Viajar para os Estados Unidos já não é barato, e agora ficou um pouco mais caro ainda. O valor do visto americano aumentou, e o impacto vai além da taxa em si. Muda o planejamento, a forma de pensar a viagem e até a relação do brasileiro com o sonho de “ir pra fora”.

O novo preço do sonho americano

A taxa de solicitação de visto de turismo e negócios (B1/B2) subiu de US$160 para US$185. Pode parecer pouco em dólar, mas com o câmbio atual e as taxas do cartão, o custo chega perto de R$1.000. Isso sem contar o agendamento, deslocamento até o consulado e o passaporte, que também está mais caro.

Pra quem viaja em família, o custo pesa. Um casal com dois filhos, por exemplo, gasta mais de R$4.000 apenas com documentação. Antes mesmo de comprar a passagem, já há uma barreira financeira considerável.

Por que ficou mais caro

O aumento faz parte de um ajuste global do governo americano para cobrir custos operacionais. A demanda por vistos cresceu depois da pandemia, e os consulados enfrentam filas e despesas maiores. Mas o efeito disso nos países em desenvolvimento é desproporcional. O visto americano virou símbolo do custo de sonhar alto em real.

O impacto no planejamento

O visto agora exige mais que dinheiro: exige organização. Antes, o custo da documentação cabia no orçamento da viagem. Agora, precisa ser planejado meses antes. Isso muda a forma de poupar, investir e até escolher destinos.

Muitos brasileiros estão migrando para alternativas mais acessíveis, como América do Sul e Europa com isenção de visto. Viajar continua sendo liberdade, mas agora vem acompanhada de planilha.

O que isso revela sobre o brasileiro

O aumento mostra o quanto o brasileiro ainda depende de dólar e decisões externas para realizar seus planos. No fundo, é um lembrete de que entender o próprio dinheiro é o primeiro passo pra não ficar refém das variações do mundo.

Resumo da estrada

Viajar é liberdade, mas toda liberdade tem custo. Planejar é a forma mais inteligente de continuar sonhando sem travar o bolso.

Quer aprender a organizar seus planos de viagem e entender como o câmbio e os custos podem caber no seu orçamento? Converse com um consultor financeiro — às vezes, a diferença entre sonhar e embarcar está no planejamento.